Vitória de Guimarães: Orçamento para 2025/26 Aprovado em AG

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Os sócios do Vitória de Guimarães deram luz verde ao orçamento do clube para a temporada 2025/26, que estima receitas de 5,57 milhões de euros e despesas de 4,39 milhões de euros. Esta informação foi confirmada pelo clube minhoto no seu website oficial.

Este plano financeiro diz respeito a todas as operações do clube, com exceção do futebol profissional e da maioria do futebol de formação, que estão sob a gestão da SAD. O documento foi submetido a votação e aprovado pela maioria dos cerca de 200 sócios presentes na assembleia geral ordinária, que teve lugar no Pavilhão da Fundação INATEL – Almor Vaz, em Guimarães.

Para a próxima época desportiva, o orçamento projeta um saldo operacional positivo de 1,18 milhões de euros (ME). Após a dedução de juros e amortizações, o lucro líquido previsto ronda os 215 mil euros, segundo o documento divulgado pelo clube vitoriano.

O montante total de receitas previsto é similar ao projetado para 2024/25 (5,54 ME). Este inclui 2,4 ME esperados de quotizações, 637.500 euros provenientes da venda de lugares anuais no Estádio D. Afonso Henriques e mais de 630 mil euros relacionados com as diversas modalidades do clube (excluindo o futebol).

Relativamente às despesas, que totalizam 4,39 ME e são ligeiramente superiores às estimativas para 2024/25 (4,25 ME), estas distribuem-se pelas modalidades desportivas (1,79 ME), custos com pessoal (mais de 729 mil euros) e encargos associados à relação entre o clube e a SAD (aproximadamente 1,62 ME).

No mesmo documento, o presidente do Vitória, António Miguel Cardoso, sublinhou o “crescimento contínuo no número de atletas”. O clube conta atualmente com cerca de mil atletas inscritos em várias modalidades e 450 na escola de futebol “Afonsinhos”, destinada a crianças até ao escalão sub-9.

O Conselho Fiscal, presidido por Dinis Monteiro, emitiu um parecer favorável por unanimidade relativamente ao orçamento. Contudo, fez notar que a projeção é semelhante à da temporada 2024/25, cujo balanço do primeiro semestre apresentou um resultado líquido negativo de cerca de 355 mil euros.