Os principais clubes portugueses, em busca de títulos, mantêm a preferência por aquisições no mercado internacional.
Geny Catamo em duelo com Enzo Barrenechea. (Créditos: EPA/MIGUEL A. LOPES)
Benfica, FC Porto e Sporting, os três maiores clubes do futebol português, aproximaram-se dos 300 milhões de euros (297,9 M€) em investimentos no mercado de verão, estabelecendo um novo recorde de gastos. Contudo, apesar deste vultuoso dispêndio, continuaram a negligenciar o talento disponível no mercado nacional, abstendo-se de realizar contratações de vulto dentro de Portugal.
A transação mais notável entre clubes portugueses, no último período de transferências de verão, envolveu o Sporting (então bicampeão) e o Amora, da Liga 3. O clube de Alvalade desembolsou 3,2 M€ para adquirir os restantes 75% do passe do extremo moçambicano Geny Catamo, assegurando assim a totalidade dos direitos do jogador.
A tendência de os clubes candidatos ao título em Portugal privilegiarem o mercado externo mantém-se. Um dos negócios mais recentes que envolveu os `três grandes` e outros emblemas da Primeira Liga foi a aquisição de Manu Silva pelo Benfica, do Vitória de Guimarães, por 15 milhões de euros, agendada para janeiro de 2025. Previamente, no mercado de verão anterior, o FC Porto havia investido 5 milhões de euros para garantir Francisco Moura junto ao Famalicão.
Pelo segundo ano consecutivo, o Sporting optou por não realizar qualquer investimento significativo no mercado interno. A última contratação dos `Leões` proveniente da Primeira Liga foi Koba Koindredi, adquirido ao Estoril por 4,2 milhões de euros.
