O presidente do Benfica considera que houve um alto investimento no mercado, mas afirma que existem condições para reforçar a equipa em janeiro.
Rui Costa, o presidente do Benfica, concedeu uma entrevista na quinta-feira ao canal Now. O líder encarnado garantiu, dando a sua “palavra de honra”, que não contactou José Mourinho antes de demitir Bruno Lage.
Rui Costa explicou: “Se tivéssemos demorado quatro ou cinco dias, ter-se-ia dito que o Benfica despediu um treinador sem ter um substituto. O clube agiu prontamente; no dia seguinte, já estávamos a agilizar todos os procedimentos para ter um novo treinador em Aves. Dou a minha palavra de honra: contactei José Mourinho na manhã seguinte, solicitei uma reunião, e ele mostrou vontade de representar o Benfica. Chegámos a um acordo perto do final do dia, e tudo ficou concluído.”
“Os benfiquistas devem estar muito satisfeitos por um treinador de tamanha dimensão ter aceitado o Benfica de imediato, especialmente considerando a situação em que o clube se encontrava. O vencimento deve ser adequado à exigência e ao prestígio do clube, e o treinador está mais do que apto para o desafio. Ele foi o último a conquistar um título pelo Manchester United e levou a Roma a um troféu europeu, algo que o clube não possuía.”
Quanto ao mercado de transferências, Rui Costa admitiu “custos elevados” na aquisição de jogadores, mas deixou em aberto a possibilidade de novas contratações em janeiro. “Tivemos despesas consideráveis, mas trouxemos jogadores de qualidade e internacionais. Contudo, nenhum plantel está verdadeiramente completo! Se for necessário reforçar a equipa em janeiro para corrigir algo, estaremos preparados para isso. O Benfica goza de uma grande estabilidade financeira, o que nos permite estar sempre prontos para melhorar os nossos elencos.”
Rui Costa optou por não divulgar o salário do atual técnico, referindo apenas que se encontra na mesma faixa de valores de Roger Schmidt. “Não me parece apropriado revelar o vencimento do nosso treinador. É natural que todos sintam curiosidade sobre o salário do vizinho, quanto mais do treinador do Benfica. Mourinho compreendeu que no Benfica não poderia auferir o mesmo que em outros clubes, sendo este um dos seus salários mais baixos desde que deixou Portugal.”
