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Após a vitória do Sporting por 2-1 sobre o Famalicão, em jogo referente à 5.ª jornada da Primeira Liga, o treinador Rui Borges e o médio Pedro Gonçalves partilharam as suas análises sobre o desempenho da equipa e os desafios enfrentados.
Análise de Rui Borges: Resiliência e Foco
O técnico do Sporting, Rui Borges, considerou a vitória como “importante, num campo difícil, perante um grande adversário”, sublinhando a continuidade do percurso da equipa. Borges destacou a solidez da performance dos Leões num encontro exigente, revelando que o desejo de vencer foi o principal catalisador para a reviravolta no marcador. O treinador fez questão de salientar que o Famalicão se apresentava invicto no campeonato em 2025 e demonstrou ser uma equipa fisicamente robusta e muito competitiva. Apesar de terem sofrido um golo de bola parada, o Sporting conseguiu reagir, com a capacidade de resposta da equipa a ser um ponto crucial. Borges afirmou que estavam plenamente cientes das dificuldades, que foram competitivos e que o resultado final foi merecido.
Questionado sobre a aposta em Vagiannidis em detrimento de Fresneda, Rui Borges explicou que a versatilidade da equipa não está dependente de um jogador em particular, manifestando satisfação por ter ambos os atletas disponíveis. Enfatizou que todos os jogadores estão alinhados com os princípios de jogo da equipa e que mantêm a concentração na qualidade do futebol. Reconheceu que o estado do relvado, que provocava ressaltos constantes da bola, dificultou a construção de jogo pelo interior, mas elogiou a atitude competitiva “acima da média”.
Relativamente ao desempenho dos médios Hjulmand e Kochorashvili, o técnico admitiu que alguns jogadores podem ter-se sentido mais “condicionados”, mas destacou a excelente resposta geral. A equipa conseguiu manter a dinâmica pretendida, mostrando-se eficaz na primeira fase de pressão e nos duelos individuais. Apesar de um certo desgaste físico em alguns elementos, a equipa cumpriu as suas tarefas com rigor, e os jogadores demonstraram alegria em campo, não se queixando do cansaço.
Sobre a aparente quebra de ritmo após o golo, Borges esclareceu que nos últimos cinco minutos o Sporting optou por baixar a intensidade, mas o Famalicão não conseguiu criar lances de perigo significativos. O treinador reiterou que esta gestão de jogo não foi motivada por exaustão, mas sim por uma decisão tática. Concluiu que, embora haja jogos em que a equipa possa sentir-se mais fresca, o empenho e o compromisso devem ser constantes.
Perspetiva de Pedro Gonçalves: União e Ambição
Pedro Gonçalves, figura decisiva na partida com um golo e uma assistência, também partilhou a sua visão sobre o triunfo em Famalicão. Começou por enaltecer o mérito do adversário, reconhecendo que ambas as equipas se esforçaram ao máximo pela vitória.
Em relação à forma como a equipa reagiu ao golo sofrido, Gonçalves destacou a união do grupo e a determinação em dar sempre o melhor para alcançar o triunfo. Admitiu que o Sporting tem tido dificuldades nas entradas nos jogos e que tem sofrido golos de bola parada, prometendo que a equipa irá trabalhar para corrigir estas falhas nos próximos encontros.
Acerca da resposta após a derrota no clássico, o jogador afirmou que a mentalidade da equipa se mantém inalterada – a de lutar pela vitória em todos os jogos. Reconheceu que a derrota anterior foi “difícil de digerir”, mas que a pausa para os compromissos das seleções nacionais permitiu à equipa “recarregar as energias” e regressar ao clube com a máxima ambição para lutar pelo título de campeão.
Ao descrever o momento do seu golo, Pedro Gonçalves explicou que tentou colocar a bola no outro lado da baliza, mas esta acabou por passar “por entre as pernas” do guarda-redes. Expressou que a “sorte sorriu” e manifestou o desejo de que tal aconteça mais vezes. Reafirmou o seu compromisso em marcar e assistir o maior número possível de golos, sentindo um enorme orgulho em representar o Sporting.
