O Sporting venceu o Estoril por 1-0 na 7.ª jornada da I Liga, alcançando os 18 pontos na competição, com o único golo a ser marcado por Luis Suárez. Apesar da vitória, o treinador Rui Borges mostrou-se bastante crítico em relação à exibição dos seus jogadores.
Análise do Jogo e Críticas
Borges salientou que a equipa teve uma entrada promissora, com 30 minutos de alta intensidade e competitividade que resultaram no golo. Contudo, na segunda parte, o desempenho decaiu significativamente. “Entrámos em facilitismos que não podem acontecer. Este jogo tem de servir de exemplo para o futuro. Não podemos ter desculpas de nada”, afirmou o técnico.
O treinador leonino notou que, mesmo não tendo o Estoril criado grandes ameaças na segunda metade, o Sporting não demonstrou a qualidade habitual. Houve uma notória falta de oportunidades criadas, muitos passes falhados e uma lentidão no ritmo de jogo que permitiu ao adversário “ter bolas perdidas nossas, passes interiores… deixámos o jogo entrar num ritmo lento.”
Falta de Intensidade e Apatia
Rui Borges resumiu a performance como “muito apática, com falta de intensidade, ritmo baixo, não sentimos a mínima energia”, afirmando que a equipa apenas fez o “q.b.” (quanto baste) para garantir a vitória.
Alteração ao Intervalo
Questionado sobre a substituição de Morita por Kochorashvili ao intervalo, Borges explicou que se tratou de uma gestão planeada: “Foi apenas gestão, do que tem sido a vida do Morita. Estava marcado que ele iria fazer apenas esse tempo. Optámos por metê-lo de início para o tirar depois e foi isso que aconteceu.”
Exigência para o Futuro
Em relação ao calendário apertado, o técnico reforçou a importância de uma resposta imediata. “É imperativo ganhar todos os jogos, dar resposta em todos os jogos. Este foi o jogo que menos nos agradou de todos os que fizemos, pela nossa incapacidade em criar. Que sirva de exemplo. Quarta-feira [diante do Nápoles para a Liga dos Campeões] é para dar uma resposta.”
