
Uma época com poucos momentos brilhantes e vários resultados menos conseguidos. Esta descrição aplica-se tanto ao Milan como a Rafael Leão, que é inegavelmente o líder técnico da equipa. Contudo, ao longo da temporada, especialmente sob o comando de Pioli (e nas suas intermitências, que o texto original associa, erradamente, a Fonseca e Conceição), Leão pareceu abdicar por diversas vezes do protagonismo, deixando o palco para outros jogadores como Pulisic ou Reijnders. Ainda assim, os seus números na Serie A, com oito golos e oito assistências, juntamente com contribuições decisivas na Supertaça que ajudaram a conquistar a vitória contra o Inter, demonstram o seu impacto.
Nunca como neste verão a intenção de Rafael Leão parece ser a de deixar o Milan. O jogador português procura um novo desafio após vários anos em Itália, e diversos clubes de topo estão atentos à situação e prontos para apresentar propostas. Entre eles destaca-se o Bayern Munique, que, segundo relatos, estaria disposto a oferecer 60 milhões de euros, mais um jogador entre Kingsley Coman ou Kim Min Jae. No entanto, o Milan, através da sua estrutura técnica e diretiva, não gostaria de perder o seu talentoso extremo, visto como um dos poucos capazes de desequilibrar com o drible e criar superioridade numérica. Há a esperança de que ele possa reencontrar e manter a consistência que o levou a ser eleito o melhor jogador do campeonato em 2021-22, um ano fundamental para a conquista do último Scudetto do clube.
O futuro de Leão permanece incerto. A potencial saída de jogadores importantes como Maignan e Theo Hernandez já representaria um grande desafio para o Milan; perder uma terceira estrela seria ainda mais complicado, especialmente após uma época que deixou os Rossoneri fora das competições europeias. Paralelamente, Rafael Leão tem enfrentado críticas crescentes, inclusive por parte dos seus próprios adeptos, que esperam mais consistência e liderança. Curiosamente, hoje, Rafael Leão completa 25 anos.