O extremo espanhol Óscar Aranda, do Famalicão, enfrenta uma paragem prolongada que poderá comprometer grande parte da temporada 2025/26. Uma grave lesão no joelho, sofrida durante a pré-época, afastará o jogador dos relvados por um período considerável, o que representa um duro golpe para a equipa minhota, especialmente após a sua época de afirmação.
Miguel Ribeiro, presidente da SAD do Famalicão, não escondeu a sua profunda tristeza perante a situação, sublinhando o impacto da lesão tanto a nível desportivo como emocional para o clube.
“É terrível. Perdemos um jogador para o hospital”, começou por desabafar, visivelmente emocionado. “Se o tivéssemos perdido para o mercado, talvez tivéssemos tido uma receita de 7,5 milhões de euros, que é o valor da sua cláusula de rescisão. Se tivesse permanecido connosco, teríamos um jogador verdadeiramente diferenciado.”
Aranda foi uma peça fundamental na última temporada, com 12 ou 13 contribuições diretas para golo, e já se destacava novamente nesta pré-época. “Estamos a sentir essa ausência. A equipa está a adaptar-se à realidade sem ele. Faz parte do futebol, mas o nosso maior pesar é por ele”, acrescentou Miguel Ribeiro.
O dirigente salientou a dimensão do desafio: “Ele vai regressar mais forte, mas é um golpe significativo para um jovem que teve uma época tão notável e que agora se vê numa cama de hospital, a iniciar uma recuperação que será longa e desafiante. Substituí-lo não é como apertar um botão. É muito duro perdê-lo por lesão.”
Aranda inicia agora um processo de recuperação que se antevê exigente, num momento crucial em que o clube procurava consolidar o crescimento do jogador e a estabilidade do seu projeto desportivo.
