A tensão entre o Paris Saint-Germain e a seleção nacional de França tem vindo a aumentar nos últimos dias, na sequência das lesões de dois jogadores do PSG, Ousmane Dembélé e Désiré Doué. As ocorrências sucederam durante a vitória de França por 2-0 sobre a Ucrânia, na passada sexta-feira. O clube parisiense confirmou que Dembélé estará afastado dos relvados por seis semanas, enquanto Doué enfrentará uma paragem de quatro semanas.
Antes destas lesões, o PSG já havia expressado preocupações à equipa médica de França sobre a condição física de Dembélé. O clube acredita que os seus alertas não foram tidos em consideração e está, alegadamente, “furioso” com a gestão do jogador por parte dos Les Bleus. Esta situação levou o Paris Saint-Germain a emitir um comunicado oficial, apelando a uma maior colaboração com a equipa médica da seleção francesa para o futuro.
No comunicado, o PSG lamentou que “as recomendações não tenham sido tidas em conta pela equipa médica da seleção nacional de França”, criticando também a “total falta de comunicação e consulta”. O clube parisiense manifestou a esperança de que estes “acontecimentos lamentáveis” possam conduzir a uma nova e formalizada coordenação entre o PSG e os Les Bleus. O objetivo é implementar “urgentemente” medidas que garantam protocolos mais “transparentes e colaborativos”.
Face a este cenário, a Federação Francesa de Futebol (FFF) está agora a envidar esforços para aliviar as tensões crescentes. Segundo o L’Équipe, o presidente da FFF, Philippe Diallo, enviou uma carta a Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG. A missiva teve como propósito defender um apaziguamento da situação, ao mesmo tempo que Diallo reiterou o seu apoio e confiança na equipa médica de França. Adicionalmente, o presidente da FFF defendeu uma maior colaboração entre a FFF e o PSG, um interesse que já havia sido manifestado pelo clube da capital.
