O candidato à presidência do Benfica, Luís Filipe Vieira, afirmou categoricamente que o clube “encarnado” nunca usufrui de vantagens da arbitragem, aproveitando a ocasião para tecer duras críticas a Frederico Varandas.
Durante uma entrevista à rádio TSF, Luís Filipe Vieira abordou diversos temas, com destaque para a persistente questão da arbitragem no futebol. O aspirante à liderança do Benfica reiterou que a equipa da Luz nunca foi favorecida pelos juízes, apresentando mesmo alguns exemplos para sustentar a sua posição.
Vieira começou por declarar: “O Benfica tem sido seriamente prejudicado desde a temporada anterior. Houve um jogo em que um jogador [referindo-se a Belotti, na final da Taça de Portugal contra o Sporting] sofreu um pontapé na cabeça, e o então presidente da Liga, Pedro Proença, nunca se pronunciou sobre o incidente. Nada foi dito. O Benfica nunca é beneficiado pela arbitragem.”
O antigo dirigente “encarnado” prosseguiu, afirmando que Frederico Varandas, presidente do Sporting, não se identifica com as queixas do Benfica por estar “habituado a ganhar com frequência”.
“Quando eu for presidente do Benfica, ele certamente concordará comigo. Vai, de certeza. Agora, ele tem vencido muitas vezes… Está acostumado a ganhar, e bem `empurrado`, embora também tenha o seu mérito, é preciso reconhecer. Fez um trabalho fantástico no Sporting, sejamos francos. Contudo, esse `trabalho fantástico` também resultou em colocar uma influência `verde` em todos os órgãos da Federação Portuguesa de Futebol. Estão enraizados por todo o lado. Nem mesmo nos tempos gloriosos de Pinto da Costa se via uma influência `azul` tão disseminada”, argumentou Vieira.
Vieira adicionou: “É certo que Frederico Varandas não se alinhará comigo. Contudo, é importante lembrar que, embora Sporting, FC Porto, Sp. Braga e a maioria dos grandes clubes possam não concordar, os restantes tendem a seguir essa linha.”
Finalmente, Luís Filipe Vieira reiterou as suas críticas a Pedro Proença, afirmando que o presidente da FPF “não contribuiu em nada para o futebol português, algo que todos os dirigentes do desporto nacional reconhecem”.
