Resumo da Conferência
O técnico do Benfica garantiu que todos os jogadores estão aptos para o clássico de domingo contra o FC Porto, refutando a necessidade de adiamento e assegurando que a virose que afetou o plantel não forçará alterações no onze inicial.
Detalhes da Conferência
O Benfica prepara-se para o embate com o FC Porto no Estádio do Dragão, pela oitava jornada da I Liga. Em conferência de imprensa pré-jogo, José Mourinho abordou a situação física da equipa e diversos outros tópicos relevantes para o clássico.
O técnico assegurou que a equipa está totalmente pronta para o clássico, refutando qualquer hipótese de adiamento da partida. Mourinho afirmou que, apesar de uma virose ter afetado o plantel, não haverá alterações forçadas no onze inicial, embora não descarte eventuais mudanças táticas.
Principais Declarações:
Virose e estado da equipa: José Mourinho confirmou a recuperação do plantel: “Estamos todos bem de saúde, treinámos hoje e está tudo normal. Ninguém está impedido de viajar ou de jogar. Vamos todos.”
Lições do jogo contra o Chelsea: Sobre a partida anterior, Mourinho comentou: “Fizemos um bom jogo em Londres, controlámos bem as diferentes fases e criámos oportunidades, mas não marcámos. Quem não marca, no máximo, empata, e nós perdemos. Embora não haja dois jogos iguais, seria ideal replicar o mesmo nível de controlo amanhã.”
Alteração no horário da conferência do FC Porto: Mourinho encarou a mudança com normalidade: “É uma prática comum, muitas vezes sem intenção, para reagir à conferência do adversário. Já o fiz. Se estiver a assistir, aproveito para mandar um abraço ao Francesco.”
Isolamento do balneário face às eleições: O treinador sublinhou a necessidade de focar no trabalho, respeitando as eleições, mas sem se desviar da missão da equipa: “É preciso respeitar um momento importante na história do clube, mas a nossa missão é o foco. Não devemos gastar tempo com o que não podemos controlar. Alguns no grupo podem ser sócios e votar, mas o nosso objetivo é o jogo.”
Virose e possível adiamento: Mourinho confirmou que a virose se iniciou em Londres, com um jogador específico a ser “culpado” em tom de brincadeira. A situação foi preocupante há dois dias, mas hoje todos treinaram. A ideia de viajar separados foi ponderada, mas descartada, e o treinador garantiu que o adiamento nunca foi considerado.
Alterações no onze devido à virose: O técnico descartou alterações forçadas no onze devido à virose. Acompanhou de perto o estado dos jogadores, e o seu próprio, confirmando que todos se sentem normais. O onze final não foi revelado, mas não será influenciado pelos sintomas da virose.
Análise a Froholdt: Mourinho elogiou Froholdt, descrevendo-o como um “muito bom jogador” que já havia observado. Destacou a sua ética de trabalho, a capacidade de chegada à área e o perigo em lances de bola parada, além da sua boa integração na equipa adversária. No entanto, ressalvou que a preocupação deve ser com todos os jogadores do FC Porto.
Cenário de derrota no Dragão: Questionado sobre o impacto de uma derrota, Mourinho respondeu de forma incisiva: “E se sairmos a um ponto do FC Porto? Também pode acontecer…”
Comentários do selecionador da Noruega sobre Schjelderup: José Mourinho apelou à ética nas relações entre clubes e seleções. Afirmou que não comenta os jogadores do Benfica quando estão ao serviço das suas seleções, esperando o mesmo respeito quando os atletas estão no clube. Expressou perplexidade com comentários de selecionadores sobre jogadores de clubes, reiterando a sua postura de não interferência.
O que tem faltado ao Benfica: A resposta de Mourinho foi concisa: “Tempo para trabalhar.”
Comparação entre Chelsea e FC Porto: Mourinho esclareceu que a sua intenção ao comparar os adversários não foi desvalorizar o FC Porto, mas sim extrair pontos positivos de uma derrota. Elogiou o FC Porto, mas sublinhou as diferenças de contexto entre um campeão mundial da Premier League e uma equipa da liga portuguesa. Argumentou que, se a sua equipa jogou bem contra o Chelsea, pode replicar essa performance no Estádio do Dragão.
Declarações de Manteigas: O treinador recusou-se a comentar as afirmações de candidatos ou do presidente sobre o seu papel no clube: “Não comento declarações dos candidatos, nem do presidente, não me parece correto. Sou treinador e é o que quero ser.”
Análise ao FC Porto: José Mourinho descreveu o FC Porto como uma equipa forte, com grandes individualidades e um treinador com ideias claras, que soube otimizar a pré-época. “Gosto muito da equipa deles”, concluiu.
Alterações táticas e psicológicas: Mourinho indicou que houve trabalho tático de baixa intensidade e um foco na preparação emocional dos jogadores, especialmente os mais jovens. A sua experiência em clássicos, de ambos os lados, permite-lhe antecipar e preparar a equipa para o contexto único deste confronto.
Salário e busca por resultados: Questionado sobre o seu salário e a falta de tempo para atingir objetivos, Mourinho desviou a questão com humor, criticando a “curiosidade brutal” sobre rendimentos alheios. Enfatizou o trabalho árduo da equipa e a responsabilidade sentida após as derrotas. Disse que o mais importante é a felicidade dos jogadores e adeptos, e não o seu currículo. Reafirmou-se como um “grande treinador” com uma equipa técnica competente, garantindo que “trabalhamos a sério” na busca por resultados, que “se calhar” virão no clássico.
