Jorge Jesus, o técnico português que atualmente comanda o Al Hilal na Arábia Saudita, entrou com um processo na justiça portuguesa contra o Benfica. O motivo da ação é a alegada quebra de contrato por parte do clube lisboeta.
A notícia sobre o processo, inicialmente veiculada pelo jornal “Record” e confirmada pelo ge junto de fontes próximas ao treinador, relaciona-se com a sua saída do clube da Luz para o Flamengo no segundo semestre de 2019.
O treinador argumenta que tinha direito a receber o salário integral dos meses de junho e julho de 2019, mesmo tendo partido antes para o clube brasileiro. Segundo os seus representantes, o contrato previa o pagamento da remuneração até ao dia 31 de julho daquele ano.
Jorge Jesus deixou o Benfica em 14 de junho de 2019 e formalizou a sua ligação ao Flamengo poucos dias depois, a 20 de junho. Iniciou os trabalhos na equipa rubro-negra a 24 de junho. A pré-época do Benfica para a temporada 2019/20 começou a 1 de julho, data em que Jesus já não se apresentou.
Na altura, a saída de Jesus do Benfica ocorreu de forma amigável e sem a aplicação de qualquer cláusula de rescisão. O clube encarnado não colocou impedimentos à sua libertação para o Flamengo antes do término do vínculo contratual. Contudo, as partes não chegaram a um entendimento relativamente ao pagamento do salário completo até 31 de julho.
Jorge Jesus considera que o Benfica não cumpriu o acordo estabelecido e, por essa razão, decidiu avançar com a ação judicial. O valor em litígio no processo ascende a cerca de 1 milhão de euros (aproximadamente 5,4 milhões de reais na cotação atual).
Questionado pelo jornal “Record”, o Benfica limitou-se a responder que não faz comentários sobre processos que se encontram a decorrer na justiça.
