
Ivan Ramiro Cordoba, antigo defesa do Inter, partilhou as suas opiniões com a Sky Sport, focando-se na final da Liga dos Campeões que se aproxima, entre o Inter e o Paris Saint-Germain. “Estou confiante”, começou Cordoba, “depois de ver a segurança com que o Inter encarou todos os jogos da Champions até agora. Chegarão com uma convicção muito maior do que em finais anteriores. Vejo-os muito determinados e estou confiante para sábado.”
Sobre possíveis analogias com a equipa que conquistou o Triplete em 2010, Cordoba comentou: “Atrás [deles] está toda a gente do Inter… Isso é importante. Lembro-me que em Istambul nunca pararam de os apoiar, mesmo após o fim do jogo. Os jogadores vão jogar por eles, alguns pensarão que talvez seja a última vez que lhes acontece algo assim…”
Questionado sobre jogadores como Acerbi, que se encontram numa fase mais avançada da carreira, referiu: “Há jogadores numa idade em que se começa a pensar que se aproxima o momento de parar. E começa-se a preparar a saída do futebol. Mas vejo que a equipa está num bom momento e tem a condição ideal para esta partida.”
Preparar um encontro desta magnitude exige atenção a todos os detalhes. Cordoba sublinhou: “Até o último jogo-treino é importantíssimo, ficará uma recordação para sempre. Lembro-me de ter ganho o meu! São momentos especiais, o último antes do ponto alto no futebol.”
Em relação à força da equipa, Cordoba identifica a defesa como um ponto crucial. “Para mim, sim. E não se deve falar apenas de quem joga na linha defensiva, mas de toda a equipa que trabalha em conjunto. Foi isso que permitiu ao Inter chegar até aqui. Será preciso pensar numa partida em que se conceda o mínimo possível, porque na frente há jogadores que podem resolver. E não falo só de Lautaro e Thuram, também os alas são muito perigosos. As armas certas para a final estão lá.”
Finalmente, abordando a ideia de “torcer contra” o sucesso de Inzaghi por parte dos elementos do Triplete de 2010, Cordoba foi claro: “Nós queremos que o Inter seja sempre vitorioso. Não há orgulho maior do que ter jogado por uma equipa que pode continuar a vencer. Pensem no Real Madrid e em quantos jogadores passaram por lá e são lembrados pelos títulos. Claro, há o Triplete, e nós fomos os primeiros e seremos sempre lembrados por isso, mas desejo que o Inter ganhe muitos mais troféus.”