Inter: a forte mensagem de Lautaro. Milan: de Ricci (confirmado) a Jashari (em aproximação). Juve: Chiellini e Osimhen. E a discussão sobre Inzaghi

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Com a chegada de julho, a temporada 24/25, francamente interminável, ficou para trás, mas não sem deixar profundas sequelas.

Comecemos então pelo Inter e pelo alvoroço das últimas 48 horas. As palavras de Lautaro Martínez surpreenderam a maioria: “Mas era mesmo necessário?”. Sim, era absolutamente necessário. O líder da equipa quis, a todo o custo, terminar a época com um `murro na mesa` e fê-lo com um propósito bem definido: evitar que os desconfortos latentes de alguns jogadores se transformem rapidamente em problemas capazes de marcar a próxima temporada.

Um líder, por definição, não pode fingir que está tudo bem, especialmente se for evidente que não está, e em particular se se preocupa com a camisola que veste. O Inter precisava deste abalo, e não importa se tudo se transformou num caso mediático fatigante – e provavelmente longo: é melhor tentar resolvê-lo `em praça pública` do que fingir que nada acontece e implodir com a temporada já em curso.

O Inter tem de ajudar o novo técnico (Chivu) com um mercado sólido e impactante, mas, sobretudo, precisa que a `velha guarda` seja honesta consigo própria: para alcançar os objetivos, é indispensável que os jogadores sejam fortes, mas ainda mais que tenham vontade de remar numa única direção. Este foi o segredo nos 4 anos da gestão Inzaghi, e é isto que se arrisca a perder entre um `mal de barriga` e outro, mais ou menos manifesto. E, claro, falamos de Çalhanoglu e das suas `insinuações` ao Galatasaray, mas não só do turco. Lautaro pede em voz alta aos duvidosos que se revelem, e temos a certeza de que o seu apelo é também o de Barella, Bastoni e dos senadores nerazzurri que querem ajudar Chivu, porque ajudar Chivu, simplesmente, significa ajudar o Inter.

Pequenos apontamentos dispersos, mas importantes:

  • Monza: Terminada a era Berlusconi, o clube passa para um fundo dos EUA. Sobre esta notícia, há quem sinta pena do Monza. Pessoalmente, penso de forma diferente: não sabemos o futuro, mas sabemos o passado. E para um adepto do Monza, isso não é insignificante.
  • Milan: O clube contratou Ricci por 24,5 milhões de euros (incluindo bónus). Esta é, francamente, uma excelente operação. O presidente Cairo, que recentemente vendeu Buongiorno e Bremer por quantias muito elevadas, contentou-se com um valor aceitável pelo médio italiano. O novo ciclo do Milan começou, há muitos céticos, mas eu não sou um deles (Nota: Jashari também está a aproximar-se rapidamente).
  • Inzaghi: Para reconhecer que Inzaghi é um grande treinador, não era necessária mais prova alguma. O 4-3 frente ao Manchester City, com os ingleses a atacar e os sauditas a contra-atacar, é mais uma demonstração de que o técnico sabe trabalhar como poucos. Quem o critica diariamente há semanas tem apenas um problema pessoal irritante.
  • Juventus: Chiellini, sobre os rumores de Osimhen, disse: “Têm de vender páginas e notícias, mas nós estamos focados no presente: há muitas insinuações, que nos fazem rir, e mantemo-nos concentrados no presente.” É claro, mas a Juve necessita certamente de um avançado que seja verdadeiramente “ao nível da Juve”.
  • Balotelli: Desabafou num podcast sobre Patrick Vieira: “No início parecia contar comigo, falámos. Depois, fazia-me jogar muito pouco e, quando fui pedir explicações, ele recusou-se a falar. Para mim, é só protagonismo, ele quer ser o centro. Não vejo outras motivações, ou então [linguagem forte].” Bom…
  • Bernardeschi: Está perto de regressar à Serie A, com um acordo com o Bologna quase fechado. É uma boa aposta para o Fantacalcio.
  • Supertaça Italiana: Confirmado, será disputada antes do Natal (final a 22 de dezembro) na Arábia Saudita. Feliz Natal…
  • Narrativa da Comunicação Social: Lido por aí: “Milan, Allegri `aperta`: estágio antecipado, acordar cedo, treinos duplos…”. E também: “Sessões mais longas, diálogo, tecnologia: Inter, a revolução de Chivu em 19 dias…”. Como em todos os verões, repete-se a tese mediática: “com o novo treinador treina-se a sério, com o anterior era `fazer flanela`”. Ah, por favor…