Henrikh Mkhitaryan: A Vida no Centro, do Livro ao Campo do Inter

Notícias desportivas » Henrikh Mkhitaryan: A Vida no Centro, do Livro ao Campo do Inter
Preview Henrikh Mkhitaryan: A Vida no Centro, do Livro ao Campo do Inter

O médio do Inter, Henrikh Mkhitaryan, lançou a sua biografia “A minha vida sempre no centro”, partilhando mensagens de inspiração e reflexões profundas sobre a sua carreira e o futuro. Durante a apresentação em Milão, o jogador arménio abordou vários tópicos, desde o seu percurso pessoal até à atualidade nerazzurra.

Um Livro de Inspiração para os Sonhadores

Mkhitaryan descreveu o seu livro como um guia para todos aqueles que aspiram a algo na vida, independentemente da profissão. “Com este livro, quero transmitir uma mensagem para todos os sonhadores que querem alcançar algo na vida: seguir em frente, não desistir e acreditar. Com esta obra, procuro indicar um caminho aos jovens para entenderem que nada se obtém facilmente; é preciso trabalhar e lutar pelos objetivos”, afirmou o jogador, sublinhando a importância da perseverança.

O Futuro no Futebol e a Possível Retirada

Questionado sobre o seu futuro, Mkhitaryan revelou que a decisão será tomada no final da temporada. “Como disse, dou o meu máximo e, no final da temporada, avaliaremos e veremos se ainda serei capaz de dar algo a esta equipa. Se puder, jogarei mais um ou dois anos; caso contrário, retirar-me-ei sem arrependimentos, porque terei 37 anos e já joguei muito”, explicou, mostrando serenidade em relação ao fim da sua carreira.

Relações com os Treinadores: Inzaghi e Chivu

Uma parte da biografia é dedicada à sua relação com Simone Inzaghi. Mkhitaryan expressou a dificuldade em despedir-se de um treinador que lhe deu tanta confiança. “É difícil deixar um treinador com quem trabalhei três anos, que me deu muito, especialmente a mim. Sempre joguei, ajudei a equipa e dei o meu melhor por ele, porque ele confiava em mim. E por isso, agradeço-lhe. É difícil deixar alguém que confia em ti”, confessou. Comparando Inzaghi a Chivu, o arménio destacou as diferentes filosofias: “Cada um tem a sua filosofia; Chivu pede um jogo diferente. Mas é cedo, Chivu ainda é jovem como treinador, tem um grande potencial para se tornar um grande técnico.”

Inter, a Última Equipa e a Sede de Vitória

Mkhitaryan não hesitou em declarar que o Inter será a sua última equipa. “O Inter será a minha última equipa, respondo assim. Vindo para cá aos 33 anos, não foi fácil adaptar-me num lugar com tantos campeões, fiz o meu melhor para ajudar a equipa e os meus colegas”, disse. A ambição de vencer é palpável: “Obviamente, há uma grande vontade de desforra, para connosco mesmos, para podermos voltar a ganhar algo este ano.”

Desafios da Época: Viagens e Grandes Jogos

Sobre as controvérsias das viagens para jogos na Austrália, embora não estivesse envolvido, partilhou uma perspetiva compreensível. “Não posso responder porque não jogaremos na Austrália. Mas posso dizer que é um pouco exagerado, viajar 24 horas para fazer um jogo e depois voltar. Não é um jogo amigável de final de temporada ou de preparação, estamos durante a temporada e é um pouco pesado com o fuso horário. No entanto, não podemos queixar-nos porque, no final, somos pagos para jogar e é isso que fazemos”, ponderou. As próximas partidas contra Roma e Napoli são vistas como cruciais: “Estamos muito contentes por poder jogar estes dois jogos seguidos, porque cada jogador sonha em jogar grandes partidas, serão um exame para podermos entender onde podemos chegar.”

Em relação à força do plantel atual do Inter, Mkhitaryan foi cauteloso. “É ainda cedo para dizer, é preciso jogar até ao fim e depois veremos a classificação. Temos um plantel competitivo, todos podem dar muito e ajudar os colegas”, concluiu.