
O avançado Geny Catamo encontra-se a aproveitar o período de férias na sua terra natal, Moçambique, antes de regressar aos trabalhos no Sporting.
Geny Catamo desfruta dos seus últimos dias de férias antes de se apresentar de volta ao Sporting, com o início da pré-época marcado para o dia 1 de julho. Em entrevista ao programa `Bar`, da Liga moçambicana, o avançado de 24 anos foi claro sobre a sua postura em relação ao interesse de outros clubes, afirmando que prefere não ser informado para já.
“Não me agrada ler notícias sobre o mercado de transferências, sobre interesse, abordagens, ou o que for. Não importa se são notícias boas ou más, não quero que me digam nada, nada”, começou por explicar Catamo.
O jogador revelou ainda a indicação dada aos seus representantes: “Disse aos meus empresários: o vosso trabalho é tratar dessas coisas, no final das férias ponham-me a par de tudo. A minha cabeça é para me focar no trabalho, nos jogos, nas conquistas que pretendemos. Estou de férias em Moçambique, a descansar. Se os meus agentes tiverem algo a dizer terão de esperar que regresse a Portugal”, reforçou.
Geny Catamo analisou também a chave para a época bem-sucedida do Sporting, que culminou na conquista do campeonato e da Taça de Portugal em 24/25. “É um prazer para todos nós representar o Sporting, fazer história e deixar um legado. Não só pelo Viktor [Gyökeres], mas também por todos nós. Por mim, pelo Morten [Hjulmand], pelo Zeno [Debast], o Inácio, o Pote, o Nuno [Santos], todos. É a importância do que nós criámos como grupo, a união que nós temos. Eu digo que é muito difícil encontrar um grupo que seja tão unido como o nosso”, sublinhou.
O avançado moçambicano não esqueceu Ruben Amorim e recordou o momento em que soube que o treinador contava com ele. “Era o último dia no Vitória [de Guimarães], onde estava emprestado. No regresso a Lisboa, eu, o meu pai e uns amigos, parámos em Fátima para rezar. Pusemos uma vela a agradecer tudo o que tem feito por nós e para pedir a Nossa Senhora pelo meu futuro. Fomos almoçar e nem cinco minutos depois de nos sentarmos recebi uma mensagem no telemóvel do Rúben Amorim a dizer que contava comigo. E para cuidar de mim nas férias, esperava que aparecesse em boa condição e com muita vontade de trabalhar”, contou.