
A Fiorentina encontra-se numa situação crítica. O recente empate no campo do Pisa, no tão aguardado Derby do Arno, confirmou o pior início de campeonato da história do clube ‘viola’ desde a introdução do sistema de três pontos por vitória. Nesta primeira fase da temporada, é notório o quão limitado, ou mesmo nulo em certos casos, tem sido o contributo dos novos reforços contratados no último verão.
Globalmente, a Fiorentina investiu cerca de 90 milhões de euros em aquisições durante a passada janela de transferências de verão. No entanto, cerca de trinta milhões correspondem à compra em definitivo de três jogadores que já se encontravam no clube por empréstimo (Gosens por 7 milhões, e Fagioli e Gudmundsson por valores superiores a 13 milhões cada). Excluindo estes três da contagem, o investimento em novos reforços ascende a quase 60 milhões de euros. Contudo, o retorno obtido até ao momento tem sido, infelizmente, pouco ou nada significativo.
O número de golos marcados pelos novos reforços na Serie A é zero. Apenas um golo foi registado se considerarmos os jogos dos playoffs da Conference League (ida e volta), assinalado por Dzeko aos 90 minutos no Franchi, contra os ucranianos do Polissya. Fora isso, todos os nomes permanecem em branco no marcador, inclusive na rubrica de ‘assistências’. É evidente que se impõe um trabalho extra por parte de todos: primeiramente do treinador Pioli, mas também dos próprios jogadores, que terão de começar a justificar os avultados gastos que foram feitos.
Os Novos Reforços da Fiorentina 2025/2026
- Roberto Piccoli do Cagliari, 25 milhões de euros mais bónus
- Simon Sohm do Parma, 15 milhões de euros
- Jacopo Fazzini do Empoli, 10 milhões de euros
- Tariq Lamptey do Brighton, 6 milhões de euros
- Hans Nicolussi Caviglia do Venezia, 1 milhão de euros (8 milhões de eventual compra em definitivo)
- Eman Kospo do Barcelona por 400 mil euros
- Mattia Viti do Nice (4,5 milhões de euros de eventual compra em definitivo)
- Edin Dzeko a custo zero como jogador livre
- Luca Lezzerini a custo zero como jogador livre