O candidato à presidência do Sport Lisboa e Benfica, Cristóvão Carvalho, manifestou a sua profunda preocupação com o processo eleitoral do clube, afirmando que este está a ser “desvirtuado à vista de todos”.
Numa carta aberta recentemente divulgada, Cristóvão Carvalho defende a urgência de debates com os restantes concorrentes à presidência nas eleições de outubro. Na mesma missiva, o candidato alerta veementemente para o que designa de “jogos de bastidores” que, segundo ele, estão a deturpar a transparência e a integridade do processo eleitoral do Benfica. Ele sublinha que “O Benfica tem de ser discutido de frente. Sem filtros”.
A Perspetiva do Candidato: Excerto da Carta Aberta
Faltando apenas semanas para um momento crucial que definirá o futuro do clube, o candidato expressa que o que deveria ser um processo eleitoral transparente e um espaço para o debate claro de ideias, está a ser comprometido. Segundo Cristóvão Carvalho, o ambiente é dominado por “jogos de bastidores”, manobras de distração e um “silêncio ensurdecedor” por parte daqueles que preferem manter-se na ambiguidade.
Cristóvão Carvalho não hesita em apontar diretamente as alegadas falhas que, na sua opinião, estão a prejudicar a campanha:
- Existem movimentações públicas de indivíduos que, embora não sejam ainda candidatos oficiais, já se encontram ativamente em campanha.
- Há espaços mediáticos a serem ocupados por figuras que demonstram uma falta de compromisso com os sócios do clube e com a verdade dos factos.
- Assiste-se a uma ausência total de regras claras que possam garantir a equidade e a igualdade de condições entre todos os que se propõem a liderar o clube.
- Acima de tudo, verifica-se um desrespeito crescente pelos benfiquistas, que permanecem sem informação clara sobre as posições e propostas de cada interveniente no processo eleitoral.
O candidato enfatiza que é inaceitável continuar a fingir que esta situação é normal, pois claramente não o é. Para ele, as eleições no Benfica não devem ser decididas por “omissões calculadas, estratégias de encenação ou aparições ensaiadas”. Pelo contrário, devem ser pautadas pela “verdade, frontalidade e responsabilidade” perante todos os votantes.
Por estas razões, Cristóvão Carvalho reitera a sua exigência inabalável de debates públicos entre os candidatos confirmados. “O Benfica tem de ser discutido de frente. Sem filtros. Sem jogos. Sem truques”, conclui.
Na sua visão, “O tempo de esconder cartas já acabou. Agora é tempo de assumir o que se defende. Perante os sócios. Pelo Benfica.”
