Eleições Benfica: Noronha Lopes Impede Voto Eletrónico

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Os estatutos do Benfica estipulam que a implementação do voto eletrónico nas eleições exige unanimidade entre os candidatos. Sem este consenso, o processo de votação decorrerá presencialmente através de urnas tradicionais.

João Noronha Lopes, candidato às eleições do Benfica
Créditos da imagem: João Noronha Lopes/Facebook

Numa reunião realizada esta segunda-feira, os candidatos às próximas eleições do Benfica debateram a possibilidade de introduzir o voto eletrónico para o ato eleitoral de outubro.

Segundo o diário desportivo “O Jogo”, esta reunião, presidida por José Pereira da Costa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, não resultou em avanços significativos quanto ao voto eletrónico, principalmente devido à postura da candidatura de João Noronha Lopes.

João Noronha Lopes, que não esteve presente e foi representado por Pedro Marecos e Guilherme Fontes, demonstrou a sua posição numa reunião onde também foram estabelecidos os procedimentos e o calendário para o processo eleitoral.

Cristóvão Carvalho, presente na reunião, utilizou as redes sociais para partilhar o seu parecer, criticando abertamente o opositor pela sua postura face ao voto eletrónico, especialmente para os sócios que residem nas regiões autónomas e no estrangeiro.

“Quem aspira a liderar o Benfica deve estar presente, pessoalmente, em todos os momentos em que o clube o convoca, e não apenas naqueles que considera eleitoralmente vantajosos”, afirmou Cristóvão Carvalho.

O mesmo candidato sublinhou que a questão gerou um intenso debate, uma vez que os novos estatutos do clube impõem a unanimidade de todas as candidaturas para a aprovação desta modalidade de voto.

No entanto, e conforme noticiado por “O Jogo”, a candidatura de Noronha Lopes não parece favorável à alteração do sistema de votação para as regiões mencionadas, uma postura que motivou críticas de Cristóvão Carvalho.

“A sua posição intransigente contra o voto eletrónico impede que todos os benfiquistas – em particular os residentes fora de Lisboa e de Portugal – exerçam o seu voto com facilidade, segurança e transparência. Eu, por meu lado, defendo um sistema moderno, auditado por entidades externas e plenamente acessível a todos os sócios do Benfica, independentemente da sua localização”, declarou Carvalho.

Apesar deste impasse, a questão permanece em aberto, com novas reuniões agendadas para as próximas semanas, que poderão ainda reverter a situação atual.