Dados do Cartola Revelam Como Botafogo e Inter Miami Quebraram o Tabu Europeu em Mundiais

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A FIFA ambiciona uma nova era para o Mundial de Clubes, agora com 32 equipas num formato de taça, similar ao Campeonato do Mundo de seleções nacionais. A primeira edição, que terminou este mês de junho na Arábia Saudita, já demonstrou que a hegemonia europeia deixou de ser tão absoluta como nos anos anteriores. Os dados do Cartola, o popular jogo fantasy do ge, revelam de que forma os clubes brasileiros surpreenderam e os americanos chocaram o mundo.

Nos últimos anos, o cenário habitual era a Europa conquistar o título com larga vantagem, aplicando goleadas e com os clubes sul-americanos ou de outras regiões sem conseguir apresentar grande resistência. Essa regra foi quebrada pelo Botafogo e pelo Inter Miami, que alcançaram as meias-finais e demonstraram o seu valor em campo.

O Cartola é um jogo fantasy onde o adepto seleciona a sua equipa com jogadores de futebol real. O desempenho dos atletas nos jogos traduz-se em pontuação no jogo. Para chegar aos dados, os jogadores foram selecionados na ronda de abertura e analisados em termos de valorização.

A valorização dos clubes no jogo reflete o desempenho real das equipas. O Botafogo valorizou-se no Mundial, terminando com um valor de mercado no Cartola de 80 milhões de dólares (US$). O Inter Miami, que contava com Messi, também se valorizou, terminando o torneio com um valor de 78,2 milhões de dólares (US$).

O Botafogo valorizou-se em 14,2 milhões de dólares (US$) e o Inter Miami valorizou-se em 14,5 milhões de dólares (US$), sendo os dois clubes que mais se valorizaram em termos absolutos no torneio.

A título de comparação, o Real Madrid, campeão europeu e grande favorito, valorizou-se em 12,5 milhões de dólares (US$), ficando atrás dos dois clubes que quebraram o tabu europeu.

O Real Madrid, mesmo com a valorização total menor, liderou a média de valorização dos jogadores do seu plantel, com 0,48 milhões de dólares (US$) por atleta. O Inter Miami ficou em segundo lugar (0,46 milhões de dólares por atleta) e o Botafogo em terceiro (0,43 milhões de dólares por atleta).

Esta métrica da média dos jogadores evidencia a força individual das equipas. O Real Madrid teve mais jogadores com alta valorização, o que é expectável dado o nível do plantel e o favoritismo. No entanto, o Botafogo e o Inter Miami tiveram jogadores que valorizaram bastante no Cartola (`cartoláveis`) e que impulsionaram a média, revelando-se excelentes opções no jogo fantasy.

Em termos do `onze inicial` ideal, com base no valor de mercado no Cartola na ronda de abertura, a equipa espanhola era a mais cara.

O `onze inicial` ideal do Real Madrid no Cartola valia 77 milhões de dólares (US$). O do Inter Miami, 63,7 milhões de dólares (US$). O do Botafogo, 65,8 milhões de dólares (US$).

Isto demonstra que os plantéis do Inter Miami e do Botafogo foram subestimados no início do torneio e valorizaram mais com o desempenho acima do esperado, superando até mesmo o plantel do campeão europeu em termos absolutos de valorização no jogo.

Outro dado interessante é o número de jogadores disponíveis (`universos`) no Cartola por clube. O Real Madrid tinha 26 jogadores (`universos`). O Inter Miami, 25. O Botafogo, 24.

Apesar de plantéis mais pequenos, o Inter Miami e o Botafogo tiveram proporcionalmente mais jogadores com bom desempenho no Cartola (`cartoláveis`) do que o Real Madrid.

Isto reforça a ideia de que as equipas americanas e brasileiras, mesmo com orçamentos menores, conseguiram `entregar` jogadores com bom desempenho no jogo fantasy, superando as expectativas.

O Mundial de Clubes de 2025, com o novo formato e mais clubes, promete ser ainda mais interessante para o Cartola e para os adeptos do jogo fantasy, com mais opções de seleção para a equipa e estratégias.