Quando Christian Streich se despediu do Freiburg há um ano e meio, as lágrimas correram naturalmente. Após doze anos como treinador principal do SC Freiburg, o popular e carismático técnico teve de se adaptar à nova situação. Isso revelou-se bastante difícil para ele, como confessou abertamente a Johannes B. Kerner no programa `Bestbesetzung` da MagentaTV.
“E de repente tudo isso desapareceu – nenhuma estrutura organizacional, nenhuma estrutura nesse sentido, não é algo simples”, assim descreve Streich como a sua vida diária mudou abruptamente. As rotinas fixas, o ambiente claro – tudo isso se foi. Ele explica que até procurou ajuda profissional para a sua saúde mental: “Simplesmente falei com a pessoa certa, que tinha experiência.”
Para ganhar alguma distância e se habituar à sua nova vida, ele fez uma viagem pela América do Sul e realizou um passeio de bicicleta por Bilbau.
Quanto a voltar a sentar-se no banco de treinador, ele deixa a questão em aberto, mas considera-o muito improvável: “Não creio que volte a treinar uma equipa da Bundesliga, mas não descarto nada.”
Ele também resiste à ideia de se tornar um especialista de televisão – apesar de ter recusado uma oferta para o Campeonato do Mundo de 2022 no Catar. Para ele, é crucial manter-se ligado ao futebol, independentemente da sua função.
“Nunca estarei longe disso. Não importa se sou treinador da Bundesliga ou já não sou treinador, ou na Kreisliga B ou na formação juvenil. A bola continua a ser a mesma. O jogo continua a ser o mesmo. Até ao fim da minha vida.”
