
O vibrante empate a 3-3 entre Lazio e Torino no Estádio Olímpico atingiu o seu pico de tensão nos instantes finais. Embora inicialmente tivessem sido concedidos apenas 4 minutos de compensação, o jogo estendeu-se até ao 103º minuto. Mas o que realmente aconteceu? Apresentamos os factos.
Quando a partida parecia encaminhar-se para um empate a 2-2, já de si repleto de emoções, a situação acendeu-se subitamente a um minuto do apito final. Na sequência de um canto ganho por Adams, Coco marcou de cabeça, assistido por Masina. Após uma longa revisão do VAR para avaliar um possível fora de jogo de Maripan, o golo foi validado. Esta decisão gerou protestos por parte da Lazio, que alegava uma alegada falta de Coco sobre Castellanos (um braço sobre os ombros do avançado `biancoceleste`), mas o árbitro não a considerou relevante.
E então, o caos. No contra-ataque, após a vantagem do Torino, o árbitro Piccinini cometeu um erro ao não assinalar de imediato uma grande penalidade a favor de Noslin por um contacto na área com o mesmo Coco (sim, ele de novo). Na jogada da Lazio, com os `biancocelesti` lançados para a frente no último e desesperado assalto, Noslin entrou na área mas foi atingido pela anca de Coco, que se desinteressou completamente da bola. Inicialmente, como mencionado, o árbitro mandou seguir, mas em poucos instantes os ânimos aqueceram, com alguns membros dos bancos a entrar em campo. Castellanos recebeu um cartão amarelo, enquanto, entretanto, os jogadores se empurravam mutuamente no meio-campo. Seguiu-se então a revisão do VAR para avaliar a falta de Coco sobre Noslin: no final, Piccinini foi chamado ao monitor para rever a jogada. Depois, o anúncio: grande penalidade para a Lazio e cartão amarelo para Maripan, que tinha empurrado Castellanos, dando início à confusão (reação considerada antidesportiva). Da marca de grande penalidade, após uma compensação interminável, Cataldi marcou o golo do 3-3 final. Minutos no cronómetro? 103.