Durante o período de preparação para a nova temporada, conhecido como pré-época, os quinze clubes de futebol mais abastados do planeta acumularam uma impressionante distância combinada de 183 mil quilómetros em viagens. Estas deslocações intensivas, frequentemente realizadas através de voos transcontinentais, contribuem significativamente para a emissão de gases poluentes.
Esta prática, impulsionada pela busca por novos mercados, oportunidades de marketing e expansão da base de adeptos global, levanta sérias questões sobre a responsabilidade ambiental das grandes potências do futebol. A pegada de carbono resultante destas digressões globais sublinha a urgência de debater e implementar medidas mais sustentáveis no desporto profissional, de forma a mitigar o seu impacto nas alterações climáticas.
